As autoridades chinesas interceptaram um carregamento de mais de 100.000 toneladas de carne com mais de 40 anos, na província de Hunan. A carne incluía porco, vaca, pés de galinha e pescoços de pato, sendo que, desde os anos 70, é constantemente congelada e recongelada, transportada em veículos sem refrigeração e regressando inúmeras vezes ao mercado.
De acordo com as autoridades chinesas, citadas pela BBC, foram identificados 21 gangs potencialmente envolvidos no contrabando e venda da carne, que estava avaliada em €390 milhões.
Ainda não se sabe por que razão a carne circula há tanto tempo, mas as autoridades já sabem que parte do carregamento vem de países como Brasil ou Índia. E permanece um mistério, também, se alguém a consumiu ou qual o efeito do seu consumo nos cidadãos.
Segundo a BBC, já foram presas cerca de 20 pessoas por suspeitas de ligação ao contrabando de carne estragada.
O tema da segurança alimentar, aliás, está na ordem do dia na China. Há dias, as autoridades daquele país já tinham pedido aos produtores da região de Shaanxi para suspenderam a fórmula infantil de leite em pó, por esta conter níveis perigosos de nitratos.